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Cicatrizando

Convivendo com a Fibromialgia e problemas psicoemocionais.

Como disse Juvenal, o poeta romano: “Mens sana in corpore sano” (Mente sã em um corpo sã). Estou aqui buscando exatamente isso. O em busca da minha cura e cicatrizando.com é um veículo que encontrei para externar o que estou sentindo e vivendo. Além do desabafo que ajuda a aliviar, quero mostrar as(os) leitoras(es) que não estão sozinhas(os), sei que ninguém nos compreende, aqui podemos trocar experiências e ajudarmo-nos uma as outras (uns aos outros). Dedique alguns momentos para ler os meus posts e  compartilhar a sua história.

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Foto do escritorTiane d'Souz

Como reconquistar?



É super difícil e complicado essa reconquista, sempre temos medos e receios de sofreremos novamente tudo que passamos, por toda aquela dor... Normalmente vem de onde menos esperamos e de quem mais amamos, Família, amor, amigas(os) e afins.

Agora, tenta imaginar se essa perda seja em você mesma? Infelizmente é mais comum do que parece nas fibromiálgicas, a limitação ou incapacidade laboral (que depende de vários fatores), vem o maior absurdo, aqueles quem deveriam serem a rede de apoio, são justamente os algozes que descredibilizam, zombam, dizem que é frescura, que é preguiça, que é coisa de "sua" cabeças (...) uma infinidade de insultos, insensibilidade e falta de empatia.


O que fazer para recuperar ou não perder a confiança em si mesma? Às vezes eu acho que a vida pensa que sou "Diana, a mulher maravilha", brincadeiras à parte. Sempre teremos os nossos altos e baixos neste e em outros quesitos relevante sobre a doença e tudo que acompanham. NENHUMA É IGUAL A OUTRA, isso é primordial entender. Como sofri com as comparações que outros fizeram. Nossa individualidade começa com nossas mentes, atitudes, (…) e traumas. Assim serão nossos sintomas e intensidade deles.


Como cheguei ao fundo do poço, essas coisas ainda me afetavam de maneira que eu sempre cavava ainda mais fundo. Hoje, não serei hipócrita de relatar que não afetam, porém, são poucas que me derrubam no poço, ainda estou na borda me equilibrando numa tentativa de sair é perigoso. Consequentemente, as pessoas que deveriam ser nossa rede de apoio pela proximidade e convivência, são os que mais nos derrubam. Costumo dizer que, AS PESSOAS NOS AFETAM NA PROPORÇÃO QUE AS AMAMOS.


É preciso muito esforço para se blindar e não ser afetadas(os). Confesso que após dois anos de terapia com uma psicóloga maravilhosa e tenho como grande amiga, sinergia incrível. Ela é a mão que me tirou do fundo do poço, e uma das minhas rede de apoio. Assim como marido e filhos.


Demorei quase quatro anos pós diagnóstico para chegar aqui, onde posso ter mais momentos tranquilos que escuridão. Porém, o primeiro movimento foi meu, aceitar que apesar de incurável a fibromialgia pode ter controle e voltar a ter qualidade de vida. Aceitar que preciso dos remédios, acompanhamentos, terapia exercícios físicos e o mais importante, será só uma fase.

Sempre teremos altos e baixos, todavia, não podemos ficar a borda do precipício, sempre na iminência de cair. Ao começar me ver como uma pessoa adoecida e não doente, uma faísca acendeu em meu peito, dando forças para lutar.


Nunca desista de você!

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